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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Analista de Sistema e Técnico de Informática podem ter profissão regulamentada


As profissões de analista de sistemas e técnico em informática serão regulamentadas se o Senado e a Câmara aprovarem o projeto de lei do Senado (PLS) 607/07. Atualmente a proposta aguarda a decisão final, em turno suplementar, da Comissão de Assuntos Sociais, onde é relatada pela senadora.

De acordo com o texto em exame na CAS, a profissão de analista de sistemas seria exercida por pessoas diplomadas em análise de sistemas, ciência da computação, processamento de dados ou engenharia de software. Também estariam autorizados os profissionais que tenham exercido a profissão comprovadamente por, pelo menos, cinco anos, assim como os que tiverem feito graduação no exterior e revalidado seus diplomas no Brasil.

A responsabilidade técnica por projetos e sistemas para processamento de dados, informática e automação, assim como a emissão de laudos, relatórios e pareceres técnicos seria privativa de analista de sistemas.

Já a profissão de técnico em informática, ainda de acordo a proposta, seria exercida por profissionais com curso técnico de informática ou de programação de computadores (em nível de ensino médio ou equivalente) e por quem tenha exercido essa profissão, comprovadamente, por pelo menos quatro anos.

Esses profissionais teriam, ainda segundo a proposta, uma jornada de trabalho de 40 horas semanais. Compensação de horários e redução da jornada poderiam ser feitas mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho. Para os profissionais com atividades com esforço repetitivo, a jornada seria de 20 horas semanais com, no máximo, cinco horas diárias, incluído descanso de 15 minutos.

O projeto já foi discutido em audiências públicas e aprovado pelas comissões de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Na CAS, onde receberá decisão terminativa, a proposta foi aprovada na forma de substitutivo, o que exige a votação em turno suplementar. Depois de aprovada na CAS, a matéria será enviada à Câmara dos Deputados.

Mais informações através do endereço eletrônico www.senado.gov.br.

terça-feira, 12 de abril de 2011

HD 'mágico' da China: 500 GB com apenas 128 MB

Com certeza os falsificadores percorreram um longo caminho desde a época em que se comprava um video-game no Paraguai e chegava-se em casa com uma caixa cheia de pedaços de madeira. Hoje em dia temos não apenas uma gigante quantidade de produtos com um visual que imita outros produtos da moda, quanto também algumas falsificações bastante convincentes, principalmente em relação a baterias, cartões de memória, pendrives e outros itens.

Em muitos casos o golpe consiste em uma simples remarcação, ou seja, vender outro produto similar, porém de uma marca mais barata como se fosse um pendrive da Kingston ou uma bateria da Nokia, por exemplo, entretanto em outros a coisa pode ser bem mais grave:

Esta foto foi postada por um colega do leste da rússia, que mora perto da fronteira com a China. Esta é uma imitação de um HD de 2.5" externo da Samsung que parece autêntico se olhado por fora, com um invólucro que, excetuando-se alguns erros de escrita até que parece autêntico, inclui os logos e certificados:

Dentro dele temos duas porcas para simular o peso e um pendrive de 128 MB, cujo controlador foi modificado para funcionar em loop, reportando uma partição de 500 GB para o sistema e armazenando a tabela de alocação de arquivos, porém guardando apenas os 128 MB de dados copiados.

O resultado prático desse hack é que ao plugar o drive no sistema, ele é realmente identificado como um HD USB e o sistema reporta a presença de uma partição de 500 GB, e ao escrever vários arquivos a operação de gravação é realmente executada e o gerenciador de arquivos mostra todos os arquivos copiados, inclusive informando os tamanhos corretamente. Entretanto, ao tentar abrir or arquivos, você perceberá que estão todos vazios, com exceção do último, que conterá os 128 MB finais.

Este mesmo hack é muitas vezes encontrado em pendrives falsificados, onde a capacidade real pode ser bem mais baixa que a reportada, graças ao emprego do mesmo hack. Como uma indústria de falsificação tão desenvolvida quanto a que existe na China, um simples controlador modificado é coisa de criança.


Via: GDH