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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Analista de Sistema e Técnico de Informática podem ter profissão regulamentada


As profissões de analista de sistemas e técnico em informática serão regulamentadas se o Senado e a Câmara aprovarem o projeto de lei do Senado (PLS) 607/07. Atualmente a proposta aguarda a decisão final, em turno suplementar, da Comissão de Assuntos Sociais, onde é relatada pela senadora.

De acordo com o texto em exame na CAS, a profissão de analista de sistemas seria exercida por pessoas diplomadas em análise de sistemas, ciência da computação, processamento de dados ou engenharia de software. Também estariam autorizados os profissionais que tenham exercido a profissão comprovadamente por, pelo menos, cinco anos, assim como os que tiverem feito graduação no exterior e revalidado seus diplomas no Brasil.

A responsabilidade técnica por projetos e sistemas para processamento de dados, informática e automação, assim como a emissão de laudos, relatórios e pareceres técnicos seria privativa de analista de sistemas.

Já a profissão de técnico em informática, ainda de acordo a proposta, seria exercida por profissionais com curso técnico de informática ou de programação de computadores (em nível de ensino médio ou equivalente) e por quem tenha exercido essa profissão, comprovadamente, por pelo menos quatro anos.

Esses profissionais teriam, ainda segundo a proposta, uma jornada de trabalho de 40 horas semanais. Compensação de horários e redução da jornada poderiam ser feitas mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho. Para os profissionais com atividades com esforço repetitivo, a jornada seria de 20 horas semanais com, no máximo, cinco horas diárias, incluído descanso de 15 minutos.

O projeto já foi discutido em audiências públicas e aprovado pelas comissões de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Na CAS, onde receberá decisão terminativa, a proposta foi aprovada na forma de substitutivo, o que exige a votação em turno suplementar. Depois de aprovada na CAS, a matéria será enviada à Câmara dos Deputados.

Mais informações através do endereço eletrônico www.senado.gov.br.

terça-feira, 12 de abril de 2011

HD 'mágico' da China: 500 GB com apenas 128 MB

Com certeza os falsificadores percorreram um longo caminho desde a época em que se comprava um video-game no Paraguai e chegava-se em casa com uma caixa cheia de pedaços de madeira. Hoje em dia temos não apenas uma gigante quantidade de produtos com um visual que imita outros produtos da moda, quanto também algumas falsificações bastante convincentes, principalmente em relação a baterias, cartões de memória, pendrives e outros itens.

Em muitos casos o golpe consiste em uma simples remarcação, ou seja, vender outro produto similar, porém de uma marca mais barata como se fosse um pendrive da Kingston ou uma bateria da Nokia, por exemplo, entretanto em outros a coisa pode ser bem mais grave:

Esta foto foi postada por um colega do leste da rússia, que mora perto da fronteira com a China. Esta é uma imitação de um HD de 2.5" externo da Samsung que parece autêntico se olhado por fora, com um invólucro que, excetuando-se alguns erros de escrita até que parece autêntico, inclui os logos e certificados:

Dentro dele temos duas porcas para simular o peso e um pendrive de 128 MB, cujo controlador foi modificado para funcionar em loop, reportando uma partição de 500 GB para o sistema e armazenando a tabela de alocação de arquivos, porém guardando apenas os 128 MB de dados copiados.

O resultado prático desse hack é que ao plugar o drive no sistema, ele é realmente identificado como um HD USB e o sistema reporta a presença de uma partição de 500 GB, e ao escrever vários arquivos a operação de gravação é realmente executada e o gerenciador de arquivos mostra todos os arquivos copiados, inclusive informando os tamanhos corretamente. Entretanto, ao tentar abrir or arquivos, você perceberá que estão todos vazios, com exceção do último, que conterá os 128 MB finais.

Este mesmo hack é muitas vezes encontrado em pendrives falsificados, onde a capacidade real pode ser bem mais baixa que a reportada, graças ao emprego do mesmo hack. Como uma indústria de falsificação tão desenvolvida quanto a que existe na China, um simples controlador modificado é coisa de criança.


Via: GDH

quinta-feira, 31 de março de 2011

Usuários de smartphones preferem telas 'gigantes' ao invés de portabilidade

A empresa de pesquisa de mercado NPD Group publicou um relatório mostrando que os usuários de smartphones estão tendendo para telas grandes em seus dispositivos. Quando perguntados se eles preferem a portabilidade, a maioria dos usuários disseram que na verdade optariam pelo tamanho de tela em primeiro lugar. Segundo a pesquisa da NPD, smartphones com telas 4 polegadas ou mais capturaram fatia de mercado de dispositivos com menos que 3,5 polegadas.

Ross Rubin, o diretor executivo de análise industrial da NPD, disse: "a explosão da Web e conteúdo em vídeo para smartphones tem causado aos consumidores uma reflexão sobre o tamanho de seus telefones. Telas maiores oferecem uma experiência mais rica de mídia, bem como uma superfície mais espaçosa para os teclados na tela."

Em termos de fatia de mercado, portáteis com tela de 4 polegadas ou maior, que chegaram ao mercado inicialmente no segundo trimestre de 2010, rapidamente 'morderam' 24% do mercado no final do ano. Para os iPhones e outros dispositivos com telas de 3,5 a 3,9 polegadas as vendas esfriaram, com aumento de fatia de apenas 2% superior ao mesmo trimestre de 2009. Entretanto, aparelhos com telas menores que 3,5 polegadas, que dominaram o início de 2010 com 63% de quota, caíram para somente 36%.

Samsung Infuse 4G com tela de 4,5 polegadas

Samsung Infuse 4G com tela de 4,5 polegadas

Via: GDH

segunda-feira, 28 de março de 2011

LG lança carregador sem fio e passa a incluir bobinas em alguns modelos

Embora pareçam muito avançados, os carregadores sem fio são na realidade baseados em uma tecnologia bastante antiga: a indução magnética, que é usada a mais de um século em transformadores e fontes de alimentação, você pode conhecer com mais detalhes neste artigo transmissão de energia sem fio.

Algumas empresas, como a Powermat, estão já a alguns anos colocando carregadores sem fio no mercado a algum tempo, embora a procura seja pequena. Possivelmente, o exemplo mais bem sucedido até o momento é o do Palm Pre, que podia ser usado em conjunto com o touchstone.

Um dos obstáculos é que para que o sistema funcione é necessário que o celular ou smartphone inclua uma pequena bonina para que a energia possa fluir a até a bateria, o que torna necessário substituir a bateria e/ou a tampa, complicando a entrada de qualquer kit no mercado.

A LG está decidida a tomar as rédeas para si, passando a vender ela mesma os carregadores sem fio e incluir as bobinas de carregamento em vários modelos a serem lançados a partir desse ano. O primeiro modelo de carregador, o LG WCP-700, chega ao mercado no mês que vem por US$ 69, mas ainda é preciso esperar mais um pouco até que os modelos compatíveis comecem a chegar ao mercado. A princípio a ideia é de que o carregador sirva como uma acessório universal, capaz de carregar todos os modelos que trouxerem a bobina de carregamento, o que soa como uma boa ideia. Quem sabe algum dia eles se tornem padrão e passem a ser fornecidos junto com os aparelhos.

Via: GDH

sexta-feira, 25 de março de 2011

Os smartphones começarão a substituir os desktops em 2011?

Introdução

Já a algum tempo se prevê que com o aumento no poder de processamento e o acúmulo de funções, os smartphones logo começarão a substituir os desktops em alguns nichos, assim como os tablets ameaçam os netbooks. Naturalmente, isso não significa que os desktops deixarão de ser usados, mas muita gente chegará a conclusão que é mais fácil plugar o telefone em um dock incluindo uma porta HDMI para o monitor e portas USB para o teclado e mouse do que manter um PC apenas para navegar na web e assistir vídeos.

Muitos dos smartphones atualmente no mercado já incluem saídas HDMI com suporte à clonagem da imagem da área de trabalho e a possibilidade de usar a porta USB em modo host (embora em muitos aparelhos seja necessário fabricar um adaptador), que permitem a conexão de um teclado e mouse USB.

Se alguém ainda duvidava da viabilidade do conceito, esta foto vai abrir os horizontes:

Ela mostra um Motorola ATRIX plugado em um monitor HDMI, teclado e mouse, exibindo a área de trabalho em 1280x720 (ele suporta também 1280x1024 e futuramente 1920x1080) e rodando uma versão ARM do Firefox 3.6, completo com suporte a Flash. Não se trata apenas da exibição da área de trabalho do telefone, mas de uma interface especializada, que é mostrada quando ele é plugado no dock, com uma resolução mais alta e suporte à múltiplas janelas.

Desta vez não se trata de apenas mais um produto conceito, mas sim de um produto real que chegará ao mercado ainda neste primeiro trimestre de 2011. Ele é baseado em uma versão dual-core do nVidia Tegra (1.0 GHz), com 1 GB de RAM e 16 GB de armazenamento, que podem ser complementados por um cartão microSD de mais 32 GB. A resolução da tela é de 960x540 (QHD), mas ele suporta a exibição de resoluções mais altas quando espetado em um monitor externo.

Em termos de capacidade de processamento ele não fica devendo a muitos dos netbooks atualmente no mercado, o que levou a Motorola a oferecer diversos tipos de dock-stations (para uso no carro, como media center, etc.) sendo que dois deles permitem usá-lo como um computador.

A primeira, da foto anterior é a "Desktop Dock", que conecta o telefone a um monitor externo, teclado e mouse. Além dela está disponível também a "Laptop Dock", que inclui a tela de LCD, teclado, touchpad e uma bateria auxiliar em um formato que lembra um netbook. Apesar da semelhança, trata-se de um dispositivo burro, onde o processamento é feito inteiramente pelo telefone, espetado em cradle escondido atrás da tela:

Fechado, o dock tem apenas 14 mm de espessura, e pesa menos de 900 gramas, o que o torna bem mais portável que um netbook. A tela é também mais confortável que na maioria dos modelos, com 11.6" polegadas e o teclado tem teclas de tamanho regular. A experiência de uso segue o padrão de um laptop comum, com o uso do touchpad para controlar o cursor do mouse, em vez de uma tela touchscreen.

O principal problema da laptop dock é que ela não deve custar muito menos que um netbook, o que tornará a escolha uma questão mais de estética e gosto pessoal do que uma questão de custo-benefício. A desktop dock por outro lado é um dispositivo bem mais simples e barato, que funciona mais como um replicador de portas, que se conecta ao telefone através da porta micro-USB e do conector micro-HDMI, disponibilizando o conector HDMI e portas USB na parte traseira. Como de praxe, ele serve também como carregador:

Além do Firefox, o telefone é capaz de rodar outros aplicativos instalados, usando o Quick Office para editar documentos, o player de mídia para assistir vídeos (ele inclui aceleração via hardware para vídeos até 1080p), um editor de imagens para retocar fotos e assim por diante, bem como aplicativos da nuvem como o Google Docs, Gmail, etc. Com exceção de aplicativos especializados, não existe muito que não se possa fazer com ele. Para quem usa predominantemente o navegador e webapps, esta é uma solução bastante satisfatória, bem mais poderosa que o Chrome OS, por exemplo. É possível até mesmo acessar sessões remotas do Windows via RDP ou VNC.

O preço das dock-stations ainda não foi revelado, mas o conceito não deixa de ser interessante, permitindo usar o telefone como o "motor" para interfaces externas, liberando o poder de processamento do pequeno. Aqui temos uma apresentação do Laptop Dock feita durante a CES:

Não é preciso muita imaginação para perceber que este conceito será rapidamente copiado por outros fabricantes, já que o próprio telefone já inclui o poder de processamento e as interfaces (HDMI, USB) necessárias, faltando apenas um dock ou adaptador simples para que ele possa ser diretamente conectado em monitores, TVs, teclados e mouses externos e usado como PC. Não vai demorar para que surjam também docks para transformar smartphones em tablets e assim por diante, expandindo as opções.

Olhando do ponto de vista de quem já comprou o telefone, estas docks podem ser bem interessantes, pois elas custarão mais barato do que um PC, netbook ou tablet e serão mais leves e práticas do que ter dois dispositivos separados. Além da questão da ergonomia e resolução da tela, as docks também podem contribuir em relação ao desempenho, já que a presença de uma fonte ou bateria externa elimina uma das principais limitações dos smartphones em relação ao desempenho, que é a duração da bateria. Mesmo um "vovô" como o Motorola Milestone, que é ainda baseado em um SoC de 65 nm pode operar a 1.2 GHz em overclock, e muitos dos aparelhos atuais são capazes de superar a marca dos 1.5 GHz. Um Tegra dual-core operando a esta frequência supera por uma boa margem o desempenho de um Atom single-core (e em algumas funções até mesmo de um dual-core, como na decodificação de vídeos 1080p), fazendo com que a combinação possa ser interessante até mesmo do ponto de vista do desempenho.

Com a disponibilidade de cada vez mais aplicativos para a plataforma ARM, como o Firefox, diferentes distribuições e softwares Linux e em breve até mesmo o Windows 8 e o MS Office (como recentemente confirmado pela Microsoft), a barreira entre as plataformas está se tornando cada vez menor, fazendo com que o que realmente interesse seja o desempenho e a flexibilidade. Os desktops e notebooks continuarão a ser os mais poderosos, mas os smartphones se tornarão "bons o bastante" para cada vez mais tarefas, assim como no caso dos netbooks. Ainda chegará o dia em que você poderá instalar o Android, Ubuntu e Windows 8 em trial-boot no seu telefone, usando um ou outro sistema de acordo com a situação.

Do ponto de vista prático e econômico, esta é uma excelente notícia, já que os smartphones são dispositivos caros, que frequentemente custam mais do que um desktop completo ou mesmo que um notebook e continuam a gerar gastos mensais com os planos de voz e dados. A possibilidade de usar o telefone também como um PC sem dúvidas é um fator que ajudará a justificar este custo.

Em todo o mundo, já são vendidos mais de 1.2 bilhões (sim, bilhões!) de celulares e smartphones anualmente, sendo que os smartphones respondem a cada ano por um percentual maior deste bolo. Só nos Estados Unidos, foram vendidos mais de 70 milhões de smartphones em 2010, e as vendas devem explodir agora em 2011 devido à diversificação dos aparelhos com o Android e a entrada de mais modelos de baixo custo.

Se as vendas continuarem crescendo na mesma proporção, quase 1 bilhão de smartphones serão vendidos em 2012, superando as vendas combinadas de PCs, notebooks e netbooks por uma boa margem. Se uma percentagem considerável destes usuários passarem a usar o telefone como computador pessoal (lembre-se, a maior parte dos usuários usa o PC para Internet e consumo de mídia...) teremos uma grande dor de cabeça para os fabricantes de PCs.

Mais uma vez, os PCs sobreviverão (afinal, eles continuam intocáveis em relação a aplicativos de uso profissional e jogos), mas eles passarão a ficar cada vez mais espremidos pelos smartphones, tablets e outros dispositivos, que cada vez mais invadem sua área de atuação. Para nós usuários isso é bom, já que concorrência é sempre bem-vinda, mas este é um sério motivo de preocupação para a Intel e a Microsoft, já que ambas continuam fortemente amarradas ao PC.


Fonte: GDH

quarta-feira, 23 de março de 2011

Unity será padrão no Ubuntu 11.04

Adotado como padrão na versão para netbook do Ubuntu 10.10, a interface Unity passa a ser padrão também para a próxima versão de desktop.

Interface Unity será padrão de todas as versões do Ubuntu a partir da 11.04. Imagem: Divulgação.

Interface Unity será padrão de todas as versões do Ubuntu a partir da 11.04. Imagem: Divulgação.

Mark Shuttleworth, fundador do Ubuntu, afirmou na Ubuntu Developer Summit (um encontro de desenvolvedores do Ubuntu) que a distribuição de Linux mais usada no mundo dará o maior passo de sua história na próxima versão.

A grande mudança ocorrerá no modo de organização da área de trabalho na versão de desktop do sistema operacional, que passará a usar o Unity, interface de usuário padrão do Ubuntu 10.10 para netbook.

Para Shuttleworth, a adoção do Unity será “a mais significativa mudança desde sempre” do Ubuntu, afinal, o sistema modifica o modo como o usuário interage com a área de trabalho e principalmente com os programas que rodam no computador. Para quem nunca viu, o Unity lembra um pouco a interface de usuário do Mac, tendo inclusive uma barra de menu.

Mas se você é fã do Ghome, não se desespere. O fundador do Ubuntu garantiu que a ideia é trabalhar o Unity e o Gnome juntos, e não substituir o segundo pelo primeiro. Shuttleworth acredita que esta coexistência de ambas as interfaces tende a alavancar ainda mais o projeto, estimulando a inovação destes ambientes.

Controvérsia

Como era de se esperar, o anúncio da mudança já gerou muitas opiniões controversas na comunidade Ubuntu. Se alguns apoiam a adoção do Unity, outros a veem com receio e acreditam que este pode ser um primeiro passo para um fork, uma “bifurcação” da interface atual da distro.

Porém, a Canonical (empresa responsável pelo Ubuntu) não é a primeira a tomar este rumo de criar derivações a partir de um padrão de interface como o Gnome. A Intel também produziu a partir do Cluster um sistema personalizado que é usado no MeeGo. A mudança levada a cabo pela Canonical no Ubuntu, contudo, chama mais atenção por ser realizada num sistema já consolidado.

Sensível ao toque

Você já viu no artigo que apresentou algumas das novidades do Ubuntu 10.10 que a distribuição passou a contar com o uTouch, um sistema nativo para suporte a aplicativos e dispositivos com tela sensível ao toque. Shuttleworth afirmou que esta área é uma das principais prioridades do Unity.

O fundador do Ubuntu acredita que telas sensíveis ao toque são o futuro da grande maioria dos dispositivos, e por isso mesmo a Canonical tem como objetivo aumentar cada vez mais a capacidade de interação via toque com o desktop. Veja abaixo um vídeo demonstrativo do uso do uTouch:

Compatibilidade

Outra coisa que deve preocupar os usuários é a questão da compatibilidade. Será que disponibilizar duas interfaces de usuário não vai causar uma divisão nos desenvolvedores? Afinal, determinados aplicativos podem ser projetados para ter integração exclusivamente com um tipo de desktop.

Para Mark Shuttleworth isto pode ser evitado se os desenvolvedores trabalharem através do FreeDesktop.org. Assim a padronização da integração para ambas as interfaces está garantida.

Gerenciamento de arquivos

Outro ponto tratado por Shuttleworth foi o gerenciamento de arquivos. Ele afirmou que o modo empregado atualmente está defasado e deve ser substituído por algo centrado na busca e em ferramentas que trabalhem com o contexto de uso. Para a versão 11.04 do Ubuntu o Nautilus, gerenciador de arquivos padrão do sistema, estará mais acessível graças ao Unity.



Leia mais no Baixaki: http://www.tecmundo.com.br/6105-unity-sera-padrao-no-ubuntu-11-04.htm#ixzz1HSUN0e9E

quarta-feira, 16 de março de 2011

Teste: iPad 2 vs Xoom vs Galaxy Tab

Fonte: http://macworldbrasil.uol.com.br/noticias || Por: PC World / EUA

Quem tem o melhor teclado? Qual é mais fácil de segurar? Quem tem a tela mais adequada? Confira o comparativo feito pela PC World dos EUA.

O iPad 2 finalmente chegou, e a grande questão agora é: como será o desempenho do dispositivo em relação à concorrência? Para responder a essa questão, testamos três dos principais modelos de tablets do mercado: o Xoom (Motorola), o Samsung Galaxy Tab e o iPad 2 (Apple). Veja como eles se saíram:

Qual é mais fácil de segurar?

Luz verde para o Galaxy Tab. Sim, apesar de ser um pouco mais grosso (1,27cm de espessura), pesa somente 360 gramas, significativamente mas leve que o iPad 2 (590 gramas).

Dito isso, o tablet da Apple, com display de 9,7 polegadas, é a melhor escolha se o desejo do usuário é um dispositivo com uma tela grande. É muito mais fácil de ser segurado do que seu antecessor, graças às suas laterais cônicas, ao design fino e por pesar bem menos (o iPad original tem 680 gramas). Comparado aos dois, o Xoom com 1,27cm de espessura e seus 720 gramas é o “gordão” da turma…

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Mais fino e com um design diferente de seu antecessor, o iPad ficou melhor para segurar, mas não superou o Tab

Peso e espessura são mais importantes do que se imagina – e não só porque a maioria das pessoas gosta de segurar um livro ou revista com uma mão para lê-lo. É importante entender que, ao utilizar aparelho, enquanto uma mão segura o equipamento, a outra é responsável pela navegação.

Qual deles tem a melhor tela?

Nesse quesito, o iPad 2 leva o primeiro lugar. Imagens no display do aparelho ficaram uniformemente e precisamente saturadas e balanceadas. Talvez o texto pudesse ser um pouquinho mais nítido, da maneira que aparece no iPhone 4, porém ainda assim o iPad 2 bate seus concorrentes nessa categoria.

Os rivais possuem deficiências diferentes. A nitidez do display de 1024×600 do Galaxy Tab é boa, mas a tendência do display é de produzir cores supersaturadas. Já o Xoom, com uma tela de resolução um pouco maior (1024×800), possui uma renderização de textos inconsistente, com algumas fontes sendo exibidas serrilhadas, principalmente no navegador web e no aplicativo do Google Books. O que é pior é a exibicão de cores lavadas no Xoom, em contraste com as supersaturadas comuns do aparelho da Samsung.

Como o tablet da Motorola é o único até agora a rodar Android 3.0, não é possível precisar se essas falhas são ocasionadas por problemas do sistema operacional na hora de renderizar imagens ou são mesmo oriundas de problemas no display do aparelho.

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Xoom (ao fundo) e Galaxy Tab (à frente): enquanto a imagem do primeiro ficou lavada, a do segundo ficou saturada demais

Qual tablet tem o melhor teclado?

Em uma disputa acirrada entre o iPad 2 e o Xoom, o lugar mais alto do pódio fica com o dispositivo que usa o iOS. O teclado virtual da Apple ainda não é o ideal, mas fez um trabalho melhor ao acompanhar uma digitação mais rápida, enquanto o Xoom engasgou um pouco quando os dados eram inseridos com um pouco mais de velocidade.

Apesar dos botões mais largos do Xoom e a inserção da tecla tab, a lentidão atrapalhou e muito. Nem vale a pena comparar com o teclado do Galaxy Tab: da mesma maneira que o teclado Android de um smartphone gigante, ele é pequeno e estreito em comparação aos tablets maiores, e também manda mal na hora de administrar uma digitação mais veloz.

Na hora de transferir dados, quem ganha?

O Galaxy Tab (agora) e o Xoom (em breve) vencem. Por serem tablets baseados em Android, o computador reconhece os aparelhos como dispositivos de armazenamento quando são conectados via USB. Como resultado, o usuário pode arrastar e soltar arquivos para o equipamento sem a necessidade de converter os documentos para um formato diferente, e sem utilizar um software em especial.

É verdade que o tablet irá demorar um pouco para reconhecer as novas imagens na biblioteca, porém esse sistema é muito mais agradável do que o universo fechado da Apple, que requer que o usuário passe pelo iTunes, a ferramenta de gerenciamento mais insatisfatória, incapaz e inflexível do mercado.

Tanto o dispositivo da Samsung quanto o da Motorola possuem slots para leitura de cartão, apesar de ser preciso habilitar esse recurso a partir de um upgrade no software do Xoom. Esse potencial expansivo falta nas duas versões do iPad, e só é acessível a partir de um acessório comercializado à parte.

Qual proporciona as melhores notificações?

Entre os modelos, as notificações foram melhores no Android 3.0. A interface do Honeycomb coloca a barra de notificações no canto inferior direito da tela, no qual ele informa, sem ser intrusivo, sobre novas mensagens, novos updates para o sistema operacional e downloads que tenham sido completados. Novas mensagens aparecem em pop-up e desaparecem; ao tocar na barra, é possível ver, além dessas mensagens, notificações sobre status da conexão, bateria, e muito mais, caso o usuário expanda a barra.

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Com um design elegante, as notificações do Honeycomb são menos intrusivas e mais modernas

No dispositivo da Apple, o sistema parece arcaico nesse item, comparado ao Android: as notificações via janela pop-up interrompem as outras atividades do usuário, e caso ele não toque no dispositivo e receba muitas notificações de uma vez, o iOS coleta todas em uma única janela, para ser exibida mais tarde.

Mas ele não exibe nenhuma notificação para novos e-mails recebidos: é preciso acessar o aplicativo de e-mail para ter acesso aos dados. O Galaxy Tab, que roda Android 2.2, entrega as notificações do modo clássico do sistema operacional do Google: uma barra no topo da tela que pode ser puxada para baixo. No entanto, não é nem de perto tão elegante ou prático quanto o estilo encontrado no Honeycomb.

Qual é o melhor tablet para conteúdos multimídia?

Essa resposta depende, em partes, dos hábitos de compra do usuário e como o tablet é utilizado. O Android 3.0 no Xoom é uma combinação multimídia extraordinária: filmes em HD ficam ótimos em proporção widescreen, há suporte para o Flash para vídeos online e o player de música da Google foi redesenhado e está bem atraente. Entretanto, o Honeycomb carece de um vídeo player dedicado, logo os filmes ficam misturados com as imagens na Galeria.

O dispositivo da Apple requer a sincronização com o iTunes, um ponto negativo, considerando a burocracia do player. Porém é muito bom para organizar e gerenciar os arquivos multimídia, e caso os arquivos estejam em um formato suportado, o usuário pode adicionar seus próprios vídeos para a biblioteca do iTunes. Até o momento, a Google carece de alguma coisa comparável, apesar dos rumores de que o Google passe a vender música através de sua loja.

O Galaxy Tab utiliza o Media Hub da fabricante para fazer compras de vídeos e músicas, assim como reproduzi-los. Porém, as compras feitas são utilizáveis somente em dispositivos compatíveis com o Samsung Media Hub, incluindo celulares e televisões da companhia. A seleção de produtos do Media Hub está crescendo, mas não chega nem perto da profundidade do iTunes.

Qual tablet é o mais organizado?

Nenhum dos aparelhos atualmente facilita na hora de gerenciar seus arquivos. Mas o Xoom é, até agora, o candidato que faz o trabalho mais bem feito. O usuário não tem acesso direto aos arquivos e pastas no aparelho, como acontece no Windows por exemplo. Contudo uma grande variedade de aplicativos terceirizados permite acesso aos arquivos que estejam dentro do tablet no modo de visualização de pastas padrão, e esse conteúdo pode ser baixado a partir do navegador em formato .zip.

E na galeria de imagens da Google, é possível visualizar informações das fotografias, cortá-las e compartilhar esses documentos via Bluetooth. Enquanto isso, organizar apps na tela inicial é simples, graças ao estilo de tela dividido, que permite selecionar um aplicativo e arrastá-lo para a home de sua preferência – tudo isso dentro do dispositivo.

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Android 3.0: apesar de ser mais aberto e organizado do que o iOS, o sistema operacional da Google ainda traz algumas restrições

Organizar apps no iPad é trabalhoso, e esqueça a respeito de acessar arquivos armazenados no dispositivo para reorganizar, renomear ou fazer qualquer coisa com eles – a Apple deixou tudo muito bem trancado. O Galaxy Tab não goza das mesmas facilidades do Android 3.0, mas oferece várias opções para compartilhar os arquivos, além de também exibir informações das imagens, assim como cortá-las. Um app “mão na roda” é o My Files, que permite exibir os conteúdos do dispositivo em diretórios, apesar de não permitir que as arquivos sejam renomeados ou movidos.

Quem se dá melhor na navegação web?

Há uma clara vantagem para o Xoom nessa tarefa. A interface com abas deixa a navegação muito mais fácil ao abrir várias páginas ao mesmo tempo – além, claro, do suporte ao Adobe Flash 10.2. O iPad 2 e o Galaxy estão ambos travados na pré-história da navegação web. Ambos só permitem ao usuário acessar uma página por vez, tornando necessário sair de uma página para entrar na próxima. Em adição a isso, ambos os modelos limitam o número de páginas que podem ser abertas.

Qual a melhor opção para games?

Vitória indiscutível do iPad aqui. Hoje, o iOS possui uma seleção muito maior de conteúdo (e também de comprometimento dos desenvolvedores) do que o Android, apesar do fato de que os jogos para Android 3.0 devem ser disponibilizados ao decorrer deste não. Milhões de pessoas já utilizam o iPad, e benchmarks terceirizados indicam que o chip A5 possui maior poder gráfico do que o Nvidia Tegra 2, encontrado no Xoom e em todos os tablets nos quais o Honeycomb foi anunciado. Enquanto ao Galaxy Tab, vamos apenas dizer que o futuro dos games não vai acontecer no Android 2.2 em um tablet de 7 polegadas.

Qual o melhor tablet para leitura?

Todas as grandes livrarias possuem aplicativos disponíveis nos mais diversos sistemas operacionais móveis, a não ser pelo iBooks da Apple, que (como era esperado) só está disponível para iOS. Os três tablets oferecem flexibilidade de escolha de plataforma de leitura e para compras. No entanto, nenhum desses aparelhos é especialmente bom para leitura.

Entre os três, o Galaxy Tab fica no topo por ser o menor e ser mais nítido na qualidade dos textos. O iPad 2 chega em segundo: a tela grande é uma ótima escolha para exibir revistas digitais e seus aplicativos, e é bom para visualizar textos para impressão. O Xoom passa longe da fila de candidatos: a renderização das fontes pode ser um problema, já que alguns textos ficam menos nítidos que outros. Hoje, o melhor app disponível para leitura no tablet da Motorola é o Google Book, porém as opções de display são limitadas, com somente três tamanhos de fonte, por exemplo.